O bichinho da escrita.
O bichinho da rádio.
O bichinho da televisão.
O bichinho do cinema.
Há anos que espero por que alguém se me confesse a(in)fectado pelo bichinho da faxina. O bichinho do passar a ferro. O bichinho de lavar escadas e janelas que dão para a rua. Nada.
Não obstante, com o bicho da escrita estamos perante uma verdadeira epidemia. Não haverá dinheiro para investigar a origem desta criatura que tantos aflige? Que tantos compele a enviar emails em massa com as respectivas "obras literárias" para editoras, com o fito de verem publicado o resultado de horas de expediente público passadas a produzir riqueza imaterial e imorredoira?
Não haverá uma folga, pequenina que seja, no orçamento de estado, para descobrir forma de mitigar o sofrimento destas pessoas?
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